Questões de Português - Simulado de Concurso

Confira uma seleção de questões de Português que caíram em provas objetivas de Concursos Públicos. Organizadoras: FUNDAÇÃO CESGRANRIO e outras.

Questão 1

Considere o período e as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

O crescimento assustador de casos de febre amarela trata-se de um sério problema e fizeram com que muitas
pessoas procurassem os postos de saúde.

I. O verbo “trata-se” está empregado incorretamente, pois o uso do “se” é incompatível com a presença do sujeito simples.
II. Há um problema de concordância verbal: o verbo “fazer” deveria estar na terceira pessoa do singular.

Estão corretas as afirmativas:

Questão 2

Leia o trecho a seguir.

“Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.”

A conjunção destacada confere a esse trecho uma ideia de:

Questão 3

Assinalar a alternativa em que as duas palavras estão CORRETAS quanto à ortografia:

Questão 4

A figura de linguagem usada quando se substitui uma palavra ou expressão considerada cruel ou ofensiva por outra mais agradável se chama:

Questão 5

Feliz por nada

 Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem- -intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa. Ser feliz por nada talvez seja isso.

MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.

O texto estabelece uma oposição entre as seguintes ideias:

Questão 6

As imagens a seguir são peças da campanha publicitária de um automóvel da empresa Volkswagen. Ambas fazem uso de uma figura de linguagem chamada hipérbole.

Imagem 1

Imagem 2

Tal figura de linguagem confere ao texto, escrito ou imagético, um efeito de

Questão 7

No começo do século 20, a rápida industrialização nos Estados Unidos deu origem algumas das maiores fortunas que o mundo já viu. Famílias como os Vanderbilt e os Rockefeller investiram em ferrovias, petróleo e aço, obtendo um grande retorno, e passaram ostentar sua riqueza. O período ficou conhecido como Era Dourada. A desigualdade nunca foi tão grande – até agora. É o que mostra um relatório da UBS, companhia de serviços financeiros, feito em parceria com a consultora PwC. Para os autores do documento, a primeira Era Dourada aconteceu entre 1870 e 1910. Segundo eles, a atual começou em 1980 e deve se estender pelos próximos 10 a 20 anos, prolongada pelo desempenho econômico da Ásia e de negócios ligados tecnologia.

(IstoÉ, 15.11.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância, segundo a norma-padrão.

Questão 8

Considerando-se as relações estabelecidas pelas preposições entre o termo regente e o termo regido, assinalar a alternativa em que a preposição sublinhada estabelece relação de finalidade:

Questão 9

A palavra tecnológicos, recebe acento gráfico, de acordo com as regras da norma-padrão da língua portuguesa. O grupo em que todas as palavras devem ser acentuadas pela mesma regra é

Questão 10

Texto:

Descurtir mil vezes

Uma amiga estava no começo do namoro quando seu namorado ciclista
perguntou se ela andava de bicicleta. Ela respondeu que não gostava. Ele não aceitou, e
foi taxativo: vou te fazer gostar.
A guria murchou, com toda razão.
Vou te fazer gostar é tudo o que você não deve dizer numa relação, para nada.
Ele não perguntou: gostaria de um dia pedalar comigo?
Não, já decretou: vou te fazer gostar.
Ele não vai ensinar para que possa escolher ou não gostar, ele afirma que vai
gostar de qualquer jeito. É obrigada a gostar. É condenada a gostar. É anular o direito de
ter a própria opinião e personalidade.
Tem uma prepotência nesta frase. Um autoritarismo. Um exibicionismo. Uma
ausência de carinho e respeito, como se fosse o melhor professor do mundo. Como se
sua namorada jamais tivesse tentado e não curtido. Abstrai a experiência e o passado de
sua companhia. Cria uma antipatia.
Vou te fazer gostar de política.
Vou te fazer gostar de cinema chinês.
Vou te fazer gostar de comida japonesa.
Vou te fazer gostar de funk.
Vou te fazer gostar de dançar.
Vou te fazer gostar de Carpinejar.
Pode-se inspirar com o exemplo, com a alegria, jamais com a obrigação.
Obrigar o outro é desamor.
CARPINEJAR. Para onde vai o amor? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 72-73.

Em “Descurtir mil vezes”, Carpinejar dá a entender que não devemos

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